QUE FAREMOS COM A PARTE INOCENTE?
Não é necessário viver dentro de um tribunal 24 horas, nem ser juiz veterano para ter certeza real de que existem pessoas que viram o seu casamento evaporar-se de um dia para o outro sem a a consciência de ter feito algo de errado para que tal acontecesse! A maioria dessas pessoas são mulheres, muitas delas ainda jovens e carregando um ou mais filhos às costas, completamente abandonadas pela justiça humana, vistas como pecadoras públicas quando procuram solução numa segunda tentativa de equilibrar a vida.
Separando as cabras, resta ainda, em grande número, as "partes inocentes", abandonadas pelo marido ou pela esposa. Que fazer desta gente, aos milhares, esgotados todos os meios de conciliação? Mandar para os conventos? Exigir uma vida celibatária, igual a frade ou freira, pelo resto da vida? Há justiça nisso? Onde está a misericórdia ?
Na hipótese de tentar viver o celibato a vida inteira, quem acredita? Nem ela mesma acredita que consiga pois esta não é a sua vocação.
Dirão os mais sensatos: os tribunais estão aí para defender os inocentes. Os tribunais eclesiásticos não julgam nem 1 % (um por cento) dos casos...e, quando julgam, não determinam quem foi o culpado ou quem é o inocente, mas apenas se aquele ato jurídico, chamado casamento, realizado no dia tal às tantas horas, na presença de duas ou mais testemunhas, foi ou não foi válido perante a lei canônica.
Quem avalia a culpa é o confessor (foro interno) e não o juiz (foro externo).
Ao juiz compete avaliar a legalidade dos atos jurídicos, dos casamentos; ao confessor o grau de culpabilidade que tornou o ato jurídico nulo, sem efeito.
Não dá para entender que quem mata a esposa possa vir a comungar e até mesmo possa voltar a casar, enquanto as pessoas inocentes, que entraram de gaiato no casamento, ou foram obrigadas a casar com quem não amavam, e que se viram abandonadas de um dia para o outro pelo marido (mais raramente pela esposa), são agora forçadas a viver como celibatários pelo resto da vida, se querem ter o direito à comunhão...embora poucos sejam os vizinhos que acreditem que vivam o celibato!
O Sínodo dos Bispos precisa olhar com olhos de misericórdia está parte parte do rebanho, pois fazem parte do povo de Deus.
Recordo que o casamento é indissolúvel, sim, mas não é qualquer casamento.
O casamento indissolúvel é somente o casamento "rato e consumado".
Se o casamento não for rato ou não for consumado, pode ser dissolvido.
Lembro aos entendidos que o casamento só é elevado a sacramento se ambas as partes forem batizadas.
Dizer simplesmente que o casamento é indissolúvel é dizer a verdade pelo meio com o intuito de desobrigar-se de manter um tribunal competente de portas abertas acessível a ricos e pobres. Se todos os casamentos são indissolúveis, para quê os tribunais?
MILHÕES DE FIÉIS GRITAM NAS PORTAS DA IGREJA POR JUSTIÇA. DEVERIAM GRITAR NAS PORTAS DOS TRIBUNAIS...MAS NÃO SABEM ONDE OS TEM, NEM SE EXISTEM!
O CASAMENTO NÃO DEPENDE DE UM SÓ CABEÇA.
NÃO HÁ AUTORIDADE SOBRE A FACE DA TERRA QUE POSSA OBRIGAR ALGUÉM A SER CELIBATÁRIO POR UM SÓ DIA... MUITO MENOS PELO RESTO DA VIDA!
Recordo que o casamento é indissolúvel, sim, mas não é qualquer casamento.
O casamento indissolúvel é somente o casamento "rato e consumado".
Se o casamento não for rato ou não for consumado, pode ser dissolvido.
Lembro aos entendidos que o casamento só é elevado a sacramento se ambas as partes forem batizadas.
Dizer simplesmente que o casamento é indissolúvel é dizer a verdade pelo meio com o intuito de desobrigar-se de manter um tribunal competente de portas abertas acessível a ricos e pobres. Se todos os casamentos são indissolúveis, para quê os tribunais?
MILHÕES DE FIÉIS GRITAM NAS PORTAS DA IGREJA POR JUSTIÇA. DEVERIAM GRITAR NAS PORTAS DOS TRIBUNAIS...MAS NÃO SABEM ONDE OS TEM, NEM SE EXISTEM!
O CASAMENTO NÃO DEPENDE DE UM SÓ CABEÇA.
NÃO HÁ AUTORIDADE SOBRE A FACE DA TERRA QUE POSSA OBRIGAR ALGUÉM A SER CELIBATÁRIO POR UM SÓ DIA... MUITO MENOS PELO RESTO DA VIDA!
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